Um projeto de lei de aumento salarial para os cargos de prefeito e vice tem gerado polêmica na pequena Monções, que tem pouco mais de dois mil habitantes, e fica na região de Votuporanga. O atual prefeito da cidade, Douglas Honorato, que já está no governo há quase oito anos e não pode se reeleger, vetou o projeto, que é de autoria da mesa diretora da Câmara e já foi votado e aprovado na última Sessão Ordinária.
Dos nove vereadores de Monções, apenas um não
votou, que é a presidente da Câmara. Já entre os outros oito parlamentares,
sete foram a favor do aumento salarial e apenas um votou contra.
A proposta prevê o reajuste do pagamento do prefeito que hoje é de R$ 11.606 para R$ 15 mil, e do vice de R$ 4.352 para R$ 5 mil.
A justificativa da Mesa diretora da Câmara é de que não teria tido reajuste no salário base dos cargos desde 2011, e que servidores públicos não podem ganhar acima do teto do prefeito. Já o prefeito alegou que os salários foram reajustados, mas de acordo com o índice de reajuste de salários dos servidores. Outra alegação para o veto foi uma decisão da Justiça que permitiu a contratação de médicos acima do teto do prefeito, porque os salários são pagos com verbas federais e municipais, e não só com dinheiro da Prefeitura.
Agora,
o projeto volta para ser analisado novamente pela Câmara na próxima sessão, que
será no início de junho. Os vereadores vão se decidir se derrubam ou não o
veto. Se derrubarem, prevalece o aumento de salários a partir de janeiro do ano
que vem.
