A picanha continua sendo o principal alvo de cobiça dos contumazes furtadores de supermercado.
Somente nesta terça-feira, 20, foram registradas três ocorrências cuja carne nobre foi a protagonista da história.
Na mais relevante, um homem bem vestido conseguiu sair de um supermercado, da avenida Potirendaba, carregando uma caixa com 14 peças, avaliadas em R$ 100 cada uma.
O crime só foi percebido no dia seguinte, quando os funcionários foram conferir os estoques.
Pelas câmeras foi possível apurar que o criminoso entrou em um Siena branco com placas de Goiás, conduzido por um comparsa. Durante o furto, ele sai tranquilamente do supermercado, sem despertar a suspeita dos seguranças. O prejuízo é de R$ 1, 4 mil.
Na mesma unidade, uma desempregada de 41 anos foi presa ao tentar sair com duas peças de picanha e uma de coxão mole escondidas na bolsa. Para ludibriar os funcionários, ela passou pelo caixa, mas pagou apenas por um maço de alface.
Por ser reincidente na prática, o delegado arbitrou fiança de R$ 1,3 mil, mas a quantia não foi paga.
Crime semelhante aconteceu em um supermercado instalado dentro de um shopping da avenida José Munia, onde uma desempregada de 43 anos foi detida após sair sem pagar por quatro peças de picanha. Um segurança passou a acompanha-la quando percebeu que ela tirou um secador de cabelos da caixa e colocou só o equipamento no carrinho. Em um corredor sem câmeras, ela colocou o secador, a carne, pacotes de tempero pronto e um azeite na bolsa.
Como foi apresentada em outro plantão da Central de Flagrantes, o delegado teve um entendimento diferente do colega e aplicou o princípio da insignificância, quando o valor do prejuízo é irrisório, comparado ao patrimônio da empresa.
Neste caso, a mulher foi ouvida e liberada.