O Ministério Público pediu a internação compulsória de um
morador de rua de 59 anos, diagnosticado com hipersexualização e compulsão
sexual.
O homem, que costuma ser encontrado nas imediações da
avenida Presidente Roosevelt, bairro Boa Vista, é acusado por moradores
locais de agarrar mulheres e crianças e de, inclusive exibir o órgão sexual publicamente.
O promotor Carlos Romani recebeu um relatório conjunto das
secretarias da Saúde e Assistência Social que alertava para a necessidade
urgente de tratamento médico.
Diante da urgência do caso, ele determinou ainda que, em caso de negativa do
morador de rua em ser internado, que seja conduzido coercitivamente ao Hospital
Bezerra de Menezes.
Para Romani, a decisão visa proteger não somente as
mulheres, mas o próprio acusado, que corre risco de linchamento.
A CBN apurou que o morador de rua foi processado pelo crime
de importunação ofensiva ao pudor em 2017, após agarrar por trás uma mulher de
39 anos e perguntar se ela tinha um relacionamento.
A psicoterapeuta e sexóloga Mônica Soares explica que a
compulsão sexual não pode ser confundida simplesmente com gosto pelo sexo.
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A decisão judicial foi cumprida pela Secretaria de Saúde e
morador de rua já está sendo tratado no hospital psiquiátrico
Bezerra de Menezes.