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Quinta-Feira, 21 de Novembro de 2019 às 16:56

Preso se corta ao retirar telha de cela na Central de Flagrantes

Silas José dos Santos, delegado Seccional, determinou urgência no reforço da segurança. Foto: Joseane Teixeira

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Uma falha no sistema de segurança da carceragem da Central de Flagrantes de Rio Preto possibilitou que um preso conseguisse escalar a cela e retirar uma telha da cobertura.

O caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira, 21.

O homem, identificado como Ronaldo José da Silva, foi preso porque havia um mandado expedido pela Justiça por débito com pensão alimentícia.

Sozinho na carceragem, ele se pendurou nas grades superiores, quebrou uma telha de vidro e cortou os próprios braços.

O local é monitorado por câmera e o computador que transmite as imagens fica na sala do delegado.

Na madrugada desta quinta-feira quem estava de plantão era Roberval Costa Macedo. À reportagem, ele afirmou que o acidente foi percebido rapidamente e o preso foi socorrido por policiais civis à UPA Tangará, onde foi medicado e liberado, sem necessidade de transferência para um hospital.

Já o delegado seccional Silas José dos Santos disse que já contratou, em caráter de urgência, um serralheiro para soldar um gradil de proteção que separe a cela do telhado.

“Acredito que em três dias a segurança já tenha sido reforçada nesse espaço”, garantiu.

O seccional explicou ainda que a nova Central de Flagrantes era um prédio comercial, que foi adaptado para as necessidades da Polícia Civil.

“Foram feitas as adaptações para a inauguração, mas outras sugestões estão sendo recebidas por quem vive a rotina da delegacia e identifica pontos sensíveis. Estamos ouvindo os policiais e modificando o que é necessário para garantir a segurança das equipes e dos próprios custodiados”, concluiu.

A permanência na carceragem da Central de Flagrantes é apenas provisória. As pessoas presas em flagrante ou em cumprimento de mandado de prisão ficam no setor até que seja providenciada a transferência para a carceragem da DIG, que pode ser imediata, após a conclusão do boletim de ocorrência, ou em, no máximo, três horas, segundo policiais que trabalham no local.

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