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Quinta-Feira, 07 de Outubro de 2021 às 08:01

Polícia Civil deflagra operação contra organização especializada em estelionato

Operação 'Resarcire' cumpre 28 mandados judiciais. São cinco de prisões preventivas, oito temporárias, 15 mandados de buscas e apreensões e bloqueio de bens. Vítimas da organização tiveram prejuízos de mais de R$ 400 mil.

Duração: 02:12

A Polícia Civil de São José do Rio Preto SP por meio do Setor de Investigações Gerais juntamente com Gerência de Combate ao Crime Organizado deflagrou nesta quinta-feira (07) a Operação Resarcire para cumprimento de 28 mandados judiciais contra alvos de uma organização criminosa voltada à prática de crimes de estelionato. As ordens de prisões, buscas e apreensões, sequestros de bens e bloqueios de contas bancárias são cumpridas em Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia, e contam com apoio das polícias civis dos respectivos estados. 

As equipes estão nas ruas para o cumprimento de cinco prisões preventivas, oito prisões temporárias, 15 mandados de buscas e apreensões e ainda o sequestro de bens móveis e bloqueio de contas. De acordo com as informações mais atualizadas, 12 pessoas já foram presas. Em Catanduva, Várzea Grande, Cuiabá e Balneário Camboriú. Armas, munições, valores, veículos, documentos e celulares já foram apreendidos. 

As investigações identificaram uma organização criminosa que se especializou em golpes de estelionato utilizando um site de compra e venda e também por meio da clonagem de anúncios. O prejuízo financeiro das vítimas é estimado em, aproximadamente, R$ 400 mil em um período de apenas três meses. 

Os líderes da organização criminosa são de Mato Grosso, São Paulo e Santa Catarina. O trabalho investigativo apurou que esse grupo, composto por cinco pessoas, aplicava os golpes, criava os anúncios falsos e cooptava novos integrantes-correntistas. Além disso, os líderes da quadrilha praticavam a lavagem de dinheiro aplicando os recursos financeiros obtidos com as fraudes no mercado imobiliário e também acompanhavam os correntistas aos bancos para fiscalizar o saque dos valores recebidos. 

Já os integrantes da organização que agiam como correntistas recebiam em suas contas bancárias os valores dos golpes aplicados, que eram transferidos pelas vítimas. Em contrapartida ficavam com 5% do valor sacado. 

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