A mãe de um preso que aguarda julgamento no Centro de Detenção Provisória pelo crime de homicídio será investigada por ter colocado uma placa de celular escondida entre mantimentos entregues via Sedex na unidade.
A encomenda chegou no CDP na quarta-feira, 23, e foi submetida a revista pelos agentes penitenciários.
Durante vistoria a uma vasilha de manteiga, foi constatado que o recipiente tinha um fundo falso onde estava a placa de celular.
O “jumbo” era endereçado ao desempregado Aparecido Junio Souza da Cruz, de 23 anos, preso preventivamente desde outubro de 2018 por ter matado a pauladas um morador de rua. No remetente constava o nome da mãe dele, que foi qualificada como investigada em boletim de ocorrência registrado como “entrada ilegal de aparelho móvel de comunicação em estabelecimento prisional”.
O crime prevê detenção de até um ano para quem comete e anotação de infração disciplinar grave para o preso, o que pode retardar a progressão de regime.
