A Operação Quimera, desencadeada na manhã desta terça-feira, 2, por promotores do GAECO com o apoio de policiais militares do 9º Baep, resultou no cumprimento de seis mandados de prisão temporária contra três homens e três mulheres suspeitos de integrarem organização criminosa responsável pela produção e distribuição de maconha sintética, conhecida como K4.
Os mandados foram cumpridos em bairros como Jaguaré, Maria Lúcia e Eldorado.
Segundo o promotor Tiago Fonseca, as investigações apontam que a quadrilha é liderada por um integrante preso na penitenciária de Presidente Bernardes, localizada a 300 quilômetros de Rio Preto.
"A ordem para o recebimento dos insumos importados, a produção e a distribuição para vários pontos do Brasil via postagem partia de dentro da cadeia. É também dentro do sistema penitenciário que ocorre o maior consumo da substância, justamente pela facilidade em ser camuflada, já que não tem cheiro e é uma droga produzida em papel", explicou.
O alto poder alucinógeno do entorpecente de origem nacional preocupa as forças de segurança.
O capitão do Baep, Virgílio Táparo fez um balanço do que foi
apreendido na casa dos seis criminosos.
"Mais de quatro quilos de cocaína, 2.516 micropontos de K4, 100 pedras de MDMA (ecstasy), dois revólveres calibres 32 e 38, 57 munições de calibres diversos, além de R$ 14 mil em dinheiro."
Segundo o oficial, as seis pessoas presas já registravam envolvimento anterior em crimes, entre eles homicídio, roubo e tráfico de drogas. Agora, elas poderão ser indiciadas por organização criminosa, porte ilegal de arma e, novamente, por tráfico de drogas.