O delegado Wander Solgon, da Delegacia de Investigações
Gerais, pediu a prisão temporária da faxineira Rita de Cássia da Silva
Assunção, de 48 anos. Ela é investigada pela morte do marido, o sargento aposentado
Cícero de Carvalho, de 53 anos.
Ele foi assassinado no dia 30 de outubro do ano passado,
dentro de sua casa, no bairro Vila Goyos, em Rio Preto.
Na ocasião, Rita relatou que saiu para comprar remédios em
uma farmácia próxima e quando retornou encontrou o marido ensanguentado na
cama, com o corpo enrolado em um lençol. Cícero chegou a ser socorrido com
vida, mas morreu no Hospital de Base.
A mulher afirmou que a arma do marido tinha sido levada, bem
como dinheiro do aluguel pago por inquilinos e o celular dela. Mas alguns
detalhes chamaram atenção da polícia: Rita afirmou que não sabia onde estava a
chave do cofre e do aparelho DVR, que grava imagens da casa, mas os dois
objetos foram encontrados na bolsa dela, além de dois chips avulsos de
telefonia.
Solgon afirmou que Rita mentiu em depoimento, tentando
atrapalhar as investigações. Outro elemento que a coloca como suspeita, segundo
o delegado, é que ninguém poderia ter acesso à casa sem a colaboração dela.
Rita teria deixado o portão destravado.
A Justiça aceitou o pedido da DIG e o mandado de prisão
contra a mulher foi cumprido na terça-feira, 2. O caso é investigado como
latrocínio – roubo seguido de morte.