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Quarta-Feira, 17 de Abril de 2019 às 12:10

Mulher de sargento aposentado ofereceu R$ 45 mil para comparsa matá-lo

A DIG pediu a prisão temporária do homem de 38 anos, que foi cumprida nesta terça-feira, 16. Rita de Cássia da Silva Assunção, de 48 anos, está presa desde o dia 2.

No dia 30 de outubro de 2018, em uma residência localizada na Vila Goyos, em Rio Preto, foi localizado o corpo de um Policial Militar estirado em sua própria cama. Ele apresentava sinais de violência física. No dia dos fatos, a esposa do militar disse que saiu na madrugada em companhia de sua filha de 16 anos para ir ao Hospital. Posteriormente retornou à residência para pegar dinheiro e ir à farmácia adquirir medicamentos, quando viu o marido sem vida e acionou a polícia. Ela disse na delegacia que a arma do servidor foi subtraída na ação de possíveis meliantes, que invadiram a casa em sua ausência e golpeou fatalmente o policial com um bastão ou outro instrumento contundente. Não havia sinais de arrombamento nas portas da casa.


Desde o dia dos fatos a testemunha mostrou-se nervosa e contando fatos incoerentes. Além disso, aparentava ter montado álibis para uma cena de homicídio. A DIG de Rio Preto começou a investigar os eventos e diante das fundadas suspeitas da participação direta ou indireta no assassinato, representou pela prisão temporária da mulher da vítima. Ainda dentro do inquérito e utilizando depoimentos, perícias, análise de dados de inteligência policial, a DIG identificou um possível coautor do delito, E.M.L., um homem de 38 anos. Ante as suspeitas e indícios de sua participação no crime, a DIG também representou por sua prisão temporária, que foi cumprida na data de ontem. Formalmente indagado a respeito dos fatos em apuração, ele declarou que conhecia o casal há cerca de 3 anos e a esposa da vítima reclamava de brigas e agressões conjugais. Posteriormente ela disse que "queria dar um jeito na vítima" e teria ofertado 45.000,00 para que ele executasse o marido. O suspeito disse que no dia dos fatos foi até a frente da casa da vítima, dando uma espécie de cobertura, enquanto ela cometia o ato, negando que ele tenha executado diretamente o policial. Alegou que não chegou a receber a quantia combinada. As versões de ambos suspeitos não são harmônicas, portanto o delegado de polícia que preside as investigações fará uma reconstituição do crime, bem como pode realizar acareação entre os indiciados para declinar os papeis de cada um nesse torpe delito.

Informações: Release/DIG




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