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Sexta-Feira, 12 de Julho de 2019 às 12:01

Idosa de 63 anos fratura o fêmur após tropeçar em desnível de nova calçada

A aposentada Alcídia dos Santos Pedroso (foto) é a terceira vítima das calçadas recém-reformadas dos corredores de ônibus. O acidente aconteceu na segunda-feira, ma ela ainda não passou por cirurgia.

Duração: 02:15

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Após a repercussão da reportagem sobre a queda de duas pedestres nas novas calçadas de corredores de ônibus, um ouvinte procurou a CBN para dizer que a mãe dele, de 63 anos, também se acidentou nas mesmas circunstâncias. Só que o caso da aposentada Alcídia dos Santos Pedroso é ainda mais grave, porque não bastasse ter quebrado o fêmur, ela aguarda desde segunda-feira, 08, uma vaga na sala de cirurgia da Santa Casa.

Segundo o filho, Egberto Pedroso, o acidente aconteceu na tarde de segunda-feira, na avenida Fortunato Ernesto Vetorasso.

"Ela estava caminhando até o ponto de ônibus quando tropeçou em um desnível da calçada. O acidente foi naquela calçada nova, com piso tátil para deficiente visual", contou Egberto

A idosa foi socorrida para a UPA Jaguaré, onde foi confirmada a fratura em exame de Raio-X. Após dois dias de internação, a aposentada foi levada para a Santa Casa, mas ainda não passou por cirurgia.

Egberto esteve no local do acidente e confirmou que o local está perigoso para pedestres, especialmente idosos.

A Prefeitura diz que a responsabilidade pela segurança das novas calçadas é da Constroeste, que deve reparar as falhas no piso sem custo adicional para o município.

Já a empreiteira respondeu que vai cumprir com suas obrigações contratuais, mas não respondeu se fiscaliza o trabalho realizado por seus funcionários.

Com o caso da dona Alcídia, sobe para três o número de pedestres vítimas do desnivelamento das calçadas recém reformadas ao custo de 9 milhões e 200 mil reais.

A primeira foi a cuidadora de idosos Marta Lemos, de 66 anos, que lesionou um joelho e perdeu um dente após cair de rosto na calçada da rua Saldanha Marinho, esquina com a rua General Glicério.

A aposentada Alcídia foi a segunda, mas os familiares ainda não registraram boletim de ocorrência.

A terceira vítima foi a vendedora Célia Foloni, de 53 anos, que chegou a desmaiar após tropeçar e bater a cabeça em uma calçada da avenida Bady Bassitt no dia 09 de julho. Ela fraturou o nariz.

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