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Sábado, 13 de Fevereiro de 2021 às 09:26

Homem é preso em flagrante ao tentar comprar morfina com receita falsa

Ele já é réu em processo por estelionato.

Após ser denunciado por funcionários de uma farmácia, um autônomo de 47 anos foi preso em flagrante na noite desta sexta-feira, 12, por uso de documento falso. Ele utilizava receitas médicas falsificadas para adquirir medicamentos de uso controlado, principalmente morfina, o qual alegou ser viciado.

O homem, que é réu em processo por estelionato, já estava na mira dos policiais civis da Central de Flagrantes.

Isso porque, em janeiro, representantes de farmácias já haviam comparecido à delegacia para denunciar a fraude e foram orientados pelo delegado Roberval Macedo a telefonarem no plantão se o cliente comparecesse novamente no estabelecimento.

Por volta das 20h30, a equipe recebeu a informação de que o autônomo estava em uma farmácia do centro da cidade tentando comprar morfina com uma receita suspeita. Quando os policiais chegaram ao endereço, souberam que ele tinha desistido da compra porque os funcionários exigiram a apresentação de documentos pessoais.

Porém, com base nas características físicas descritas pelas testemunhas, o suspeito foi localizado em outra farmácia do bairro Redentora.

Ele estava na posse de uma receita, supostamente expedida por um posto de saúde da cidade de Bady Bassitt, em nome de outra pessoa.

Questionado, confessou ter adquirido o receituário pelo valor de R$ 30 com um estelionatário, no local conhecido como “Pedra”, na avenida Philadelpho Gouveia Neto.

O homem afirmou ser viciado em morfina, mas também já adquiriu ritalina (que é um fármaco estimulante, semelhante à anfetamina) e mytedom (opióide utilizado no tratamento de desintoxicação da morfina).

Além da receita falsa, foi apreendida com o autônomo uma cópia de receita médica em branco do Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes.

Em fevereiro de 2019 ele abasteceu R$ 50 em um posto de Bady Bassitt e arrancou com o veículo sem pagar, por isso foi processado por estelionato.

Se condenado pelo uso do documento falso, ele pode pegar até seis anos de reclusão.

 

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