imagem

Terça-Feira, 19 de Maio de 2020 às 09:35

Homem é preso após aplicar "golpe da marmita" em Rio Preto

Após depositar envelope vazio, homem ligou no restaurante cobrando refeições que não tinham sido entregues. Comerciante avisou a Polícia Civil, que realizou o flagrante.

Um pintor de 41 anos foi preso em flagrante na noite desta segunda-feira, 18, em Rio Preto, após aplicar o chamado “golpe da marmita”.

Apresentando-se como José Roberto, Manoel Roberto Julião fingiu ser contratante de funcionários da construção civil para fechar um pacote de fornecimento de marmitas com um restaurante localizado na avenida Dr. Fernando Costa.

O contrato do serviço foi negociado por telefone na última semana. Desde sexta-feira, motoboys do restaurante entregavam seis marmitas por dia, sendo três no almoço e três na janta, além de um refrigerante de 2 litros em cada período. Como o golpista chegou a solicitar marmitas extras no intervalo desses quatro dias, ao todo foram entregues 33 refeições e 10 garrafas de refrigerante, totalizando R$ 360.

A comerciante desconfiou de golpe quando cobrou o pagamento e “José Roberto” informou que havia depositado um cheque na conta do restaurante, folha que ele poderia ter entregado ao motoboy. A vítima consultou a gerente do banco e descobriu que o estelionatário tinha depositado um envelope vazio na conta.

A mulher já tinha registrado boletim de ocorrência durante a tarde, mas para a surpresa dela, à noite o homem ligou no restaurante cobrando as marmitas que não haviam sido entregues. Foi quando ela retornou na Central de Flagrantes e policiais civis acompanharam o entregador até o endereço do pintor, no bairro Jardim Nazareth, para realizar o flagrante.

Embora se apresentasse como José Roberto, assim que foi abordado pelos policiais o homem assumiu ser Manoel Roberto.

No plantão policial ele afirmou que José Roberto seria seu patrão, que o chamou para trabalhar num lava-jato de veículos grandes, mas que ainda não teria iniciado na função. No entanto, as refeições já eram fornecidas pelo contratante. A versão não convenceu o delegado Roberval Macedo. Até porque o pintor já registra um processo de estelionato, tendo sido denunciado em 2016 por ter usado dados pessoais do próprio irmão para solicitar cartões de crédito, os quais usou para realizar diversas compras, negativando o nome do familiar. 

imagem