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Quarta-Feira, 16 de Agosto de 2017 às 12:24

Gestantes denunciam violência obstétrica no HCM

Relatos de desrespeito à lei do acompanhante, cesáreas desnecessárias e ofensas durante o atendimento são alvo de investigação do Conselho Regional de Medicina, Ministério Público e Polícia Civil.

Duração: 07:25

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Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada quatro mulheres afirmam ter sofrido violência obstétrica no Brasil.

Em Rio Preto não é difícil encontrar mães que vivenciaram verdadeiros pesadelos no momento do parto. O problema não é exclusivo de pacientes do SUS. Duas vítimas ouvidas pela reportagem possuem convênio médico.

Os relatos são de óbito de bebês, cesáreas desnecessárias, desrespeito à lei do acompanhante, péssimo atendimento e restrição da amamentação na primeira hora do nascimento.

A Defensoria Pública de Rio Preto reuniu reclamações de mulheres que relataram abusos no Hospital da Criança e Maternidade e encaminhou um dossiê para o Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, em São Paulo. Conselho Regional de Medicina (CREMESP) abriu sindicância para investigar as reclamações e a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar denúncia de homicídio culposo.

Em nota, o HCM nega todas as acusações e justifica não ter recebido reclamação das pacientes.  Afirmou que "presta total acolhimento e apoio a seus pacientes e a seus familiares, sempre com o compromisso de oferecer saúde de qualidade e atendimento humanizado a todos que necessitem de seus serviços".


♪ Ouça a reportagem

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