Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada quatro mulheres afirmam ter sofrido violência obstétrica no Brasil.
Em Rio Preto não é difícil encontrar mães que vivenciaram verdadeiros pesadelos no momento do parto. O problema não é exclusivo de pacientes do SUS. Duas vítimas ouvidas pela reportagem possuem convênio médico.
Os relatos são de óbito de bebês, cesáreas desnecessárias, desrespeito à lei do acompanhante, péssimo atendimento e restrição da amamentação na primeira hora do nascimento.
A Defensoria Pública de Rio Preto reuniu reclamações de mulheres que relataram abusos no Hospital da Criança e Maternidade e encaminhou um dossiê para o Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, em São Paulo. Conselho Regional de Medicina (CREMESP) abriu sindicância para investigar as reclamações e a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar denúncia de homicídio culposo.
Em nota, o HCM nega todas as acusações e justifica não ter recebido reclamação das pacientes. Afirmou que "presta total acolhimento e apoio a seus pacientes e a seus familiares, sempre com o compromisso de oferecer saúde de qualidade e atendimento humanizado a todos que necessitem de seus serviços".
♪ Ouça a reportagem