Um médico, morador do centro de Rio Preto, procurou a polícia na noite desta terça-feira, 11, após descobrir que sua empregada doméstica estava escondendo droga na casa dele. Ele apresentou na delegacia 30 porções de maconha - embaladas e prontas para a venda - que estavam guardadas no local onde a funcionária costumava deixar seus pertences pessoais.
O médico contou em depoimento que viajou no dia 28 de setembro e soube no mesmo dia que sua funcionária Priscila Jéssica da Costa, de 25 anos, não tinha ido trabalhar. Foi a mãe da empregada quem telefonou para o médico avisando que a filha tinha sido presa por tráfico de drogas.
Ao retornar de viagem nesta terça-feira, uma nova faxineira foi contratada para trabalhar na casa do médico. E foi justamente durante a limpeza que a mulher encontrou a droga e avisou o patrão.
Ele apresentou o entorpecente na delegacia.
CAEP prende seis pessoas por tráfico
Na noite do dia 27 de setembro, policiais da CAEP patrulhavam a avenida Murchid Homsi quando flagraram algumas pessoas em uma rua escura conversando ao lado de dois veículos, um Astra e um Celta. Ao notar a presença da viatura, os envolvidos tentaram fugir, mas foram detidos.
No veículo Astra com placas de Mirassol, ocupado por dois homens e uma mulher, os policiais apreenderam um tijolo de maconha e uma pedra grande de crack. A droga tinha acabado de ser adquirida por R$ 900.
Próximo ao endereço onde os dois carros foram vistos, a equipe encontrou o Celta estacionado na garagem. O morador da casa, Bruno Taffarel da Silva, de 26 anos, estava acompanhado do amigo Filipe Celestrino da Silva, de 22 anos, mas tentou assumir sozinho o tráfico. Ele apontou que escondia duas porções grandes de cocaína dentro do braço direito do sofá. Em cima da cama havia um tijolo de maconha e várias porções da mesma droga já fragmentadas. Bruno afirmou ter comprado grande quantidade de droga de uma mulher de Ribeirão Preto pela quantia de R$ 27 mil. No quarto havia ainda uma bolsa feminina que chamou atenção dos policiais. Bruno alegou ser da namorada, Priscila Jéssica da Costa. Na casa dela foram apreendidas diversas porções de maconha, anotações do tráfico de drogas e uma carta da cadeia orientando como detentos deveriam se comportar em liberdade. Apesar de tentar se isentar de participação no tráfico, dizendo que apenas guardou as coisas do namorado, o delegado Valcir Passeti Júnior entendeu que ela colaborou com o crime e determinou a prisão da empregada doméstica. Os seis envolvidos na ocorrência permaneceram presos por tráfico e associação.
De Rio Preto, Joseane Teixeira.
