A Diretoria de Bem-Estar Animal, juntamente com as Polícias Ambiental e Militar, resgatou nesta sexta-feira (20), seis cães em situação de maus-tratos. Os animais estavam em uma chácara na Vila Azul, vivendo em condições impróprias, com sujeira e amarrados a cordas curtas.
Eles pertenciam a um morador do bairro Jardim Ouro Verde, que já havia sido multado pela Polícia Ambiental por manter 39 cães na residência em condições de maus-tratos. Em outubro, a Dibea conseguiu resgatar 33 cães, mas outros seis foram retirados pelo morador antes da chegada da Diretoria.
Agora, os animais serão encaminhados a um centro de tratamento veterinário para serem avaliados. Após, serão castrados e encaminhados a uma ONG para adoção. Os 33 cães ainda estão sendo tratados. O tutor dos animais foi encaminhado à delegacia. Este é o quarto caso de flagrantes por maus-tratos.
Nesta semana, 12 cães também em situação de maus-tratos foram resgatados por agentes da Dibea por policiais ambientais. O flagrante aconteceu em uma casa, no bairro Nova Esperança, zona norte de Rio Preto, após uma denuncia. Os animais estavam desnutridos e em estado deplorável. A responsável pelos cães foi localizada e presa em flagrante por maus-tratos. Os animais foram levados a um centro de tratamento veterinário e depois de recuperados serão castrados e encaminhados a uma ONG para adoção.
No último dia 4, um porco foi encontrado dentro de um espaço inapropriado em uma casa do bairro São Jorge. Na residência, um cachorro morto com sinais de desnutrição também foi localizado. Por último, na semana passada, um aposentado foi visto por policiais militares abandonando um gato no Jardim Redentor. Ele confessou o crime e foi conduzido à delegacia.
Com a aplicação da Lei Sansão, aprovada em setembro pelo presidente Jair Bolsonaro, quem é flagrado cometendo crime de maus-tratos pode ser preso. A pena prevista é de 2 a 5 anos de detenção, multa e proibição de guarda para quem maltratar, ferir, abusar ou mutilar cães e gatos.
