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Terça-Feira, 19 de Maio de 2020 às 16:29

DEIC prende em Guapiaçu assassino confesso de Theo Maximiliano

Autor do homicídio era amigo da vítima e disse que esganou o web designer por causa de desavenças comerciais. Ele guardou o corpo em casa por dois dias até decidir abandoná-lo em um posto da BR 153.

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Policiais civis da DEIC prenderam nesta terça-feira, 19, em Guapiaçu, o assassino confesso do web designer Rodrigo Theodoro de Jesus, conhecido como Theo Maximiliano.

Desaparecido em 11 de outubro do ano passado, o corpo da vítima foi encontrado em estado de decomposição oito dias depois, em um posto às margens da BR 153, já em Onda Verde.

Segundo o delegado Wander Solgon, responsável pelo inquérito, o homem preso era amigo da vítima e já figurava como suspeito desde o início das investigações.

“Ele foi chamado ainda no mês de outubro para depor na DIG sobre o desaparecimento de seu amigo e naquela oportunidade apresentou versão cheia de detalhes estranhos e aparentemente incoerentes sobre a vítima. Também pareceu aos policiais que queria montar certos álibis”, disse.

No decorrer dos meses, a equipe que cuida do caso começou a produzir relatórios e provas que colocavam L. como principal suspeito de ter matado a vítima, por isso Solgon pediu a prisão temporária do suspeito, que foi cumprida nesta terça-feira.

Levado à sede da DEIC, L.Sérgio.R., de 46 anos, foi confrontado com as provas e confessou o crime.

“Alegou que conheceu a vítima em 2019 através de uma rede social. Théo começou a trabalhar com ele, o que resultou em divergências comerciais e pessoais. Diante do que ele considerou “tortura psicológica”, confessou que esganou a vítima até a morte. O investigado disse ainda que ficou dois dias com o corpo em casa sem saber o que fazer. Depois decidiu por na caçamba da caminhonete e desovar na BR”, afirmou o delegado.

Em virtude do estado do corpo, não foi possível determinar em laudo necroscópico a causa da morte da vítima, no entanto Solgon disse que a confissão do assassino corresponde com as características do óbito, já que não foram identificadas fraturas ou perfurações ósseas.

O homem não registrava antecedentes criminais.

“Tudo indica que foi um crime de ocasião”, concluiu.

A prisão temporária tem validade de 30 dias, tempo que Solgon considera suficiente para a conclusão do inquérito.

Lembre o caso:

http://cbnrp.com.br/noticias/familia-reconhece-corpo-encontrado-em-posto-da-br-153

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