Policiais Civis da Delegacia de Investigações Gerais de Rio
Preto trabalham para identificar a quadrilha que furtou 17 cabeças de gado de
um sítio do distrito de Talhado.
O crime aconteceu na madrugada de sábado para domingo (dias 29/30) e o
prejuízo do proprietário pode ultrapassar R$ 30 mil.
Embora more no sítio, o produtor rural Júlio Wagner Rosalem, de 48
anos, não ouviu a movimentação dos criminosos, porque o pasto onde estavam os
animais é cercado por um canavial.
Mas no dia do crime, o homem percebeu a presença incomum de um
automóvel transitando pelas imediações.
Para furtar 13 novilhas e quatro bezerras mestiças, os bandidos cortaram a cerca que separa o sítio de uma fazenda, nos fundos da propriedade. No pasto havia 20 animais e somente três foram deixados no local. O produtor rural acredita que os criminosos só não furtaram todos porque o caminhão utilizado não tinha capacidade.
No campo ficaram rastros de um automóvel e de um caminhão
semipesado, possivelmente de carroceria fixa. Júlio Rosalem apresentou na
delegacia uma capa de seta encontrada no pasto que pode ajudar a polícia civil a identificar o modelo do caminhão.
O delegado Paulo José Buchala Júnior está a frente das investigações. Ele acredita que por se tratar de gado novo, o receptador não será frigorífico, mas outros produtores.
Rosalem vendia os animais por unidade, a medida com que cresciam. Era uma forma de compor a renda, já que do sítio foi arrendado para cana-de-açúcar.